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CORTE LIMPO

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Quarta-feira, 15.07.20

Liga NOS, 32.ª jornada - FC Porto 2-0 Sporting CP - Festa comedida

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O futebol em modo pandemia atingiu o seu ponto máximo: um jogo do título propriamente dito, aquele que "em caso de..." uma das equipas se sagra campeã, e que por isso é sinónimo de casa cheia. Só que a casa estava vazia e sendo esse jogo um clássico, mais se notava a falta que faz ter público. O resultado final garantiria então ao FC Porto o título, celebrado de forma também ela vazia; nem o troféu foi entregue logo ali, numa de disfarçar a quietude monástica das bancadas. Mas houve um jogo, pois, que começou com um susto para o FC Porto. Na primeira jogada a bola terminou no fundo da baliza dos dragões, mas havia fora-de-jogo. Não fazia prever que se seguiria uma primeira parte monótona, de equilíbrios e jogo do gato e do rato. Talvez por o nulo lhe servir, o FC Porto não se quis expor em demasia, mesmo com um onze próximo do melhor deste pós-interregno. Com isso, era possível a um Sporting quase sub-23 passar alguns períodos por cima do jogo. O técnico leonino Rúben Amorim quis fazer deste jogo um tubo de ensaio, procurando calejar jogadores como Eduardo Quaresma, Mateus Nunes ou Nuno Mendes - que jogaram de início - para este tipo de jogos, mesmo que não houvesse o ruído porporcionado pelo público. Nesse sentido, na antevisão, Amorim afirmou mesmo preferir defrontar um FC Porto a precisar do jogo, pelos benefícios futuros que isso poderia trazer aos seus - sem ofensa - leõezinhos. Os quais deram a conta possível do recado. Pelo menos enquanto Danilo Pereira não abriu o marcador (64'), após se desmarcar bem na área para corresponder, de cabeça, ao canto de Alex Telles. Por um lado, a tranquilidade do FC Porto passava a ter justificação também no marcador. Por outro, a tarefa do Sporting complicava-se; até porque do capital humano que foi saltando do banco, apenas Francisco Geraldes tinha alguma rodagem, ao contrário de homens como Rafael Camacho, Joelson ou Tiago Tomás. Ainda assim, o FC Porto só chegaria ao segundo golo já nos descontos (90'+1'), por Marega, que não tremeu no frente-a-frente com Luís Maximiano. Era a confirmação efectiva de que a noite seria de festa para os dragões. Uma festa comedida, pela falta de tudo o que é a envolvência de um jogo deste calibre.

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por Miran Pavlin às 23:59




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