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Tem sido bastante notório, nas épocas mais recentes, que enquanto o mercado de transferências não fecha, a equipa do FC Porto não parece tranquila em campo. Este ano não foi excepção, e neste primeiro jogo pós-fecho, que curiosamente valia o comando da I Liga caso um dos intervenientes vencesse, os dragões não foram tão hesitantes, mesmo que esta exibição não tenha sido muito diferente da anterior.
Por outro lado, e sem prejuízo de achar que deve fechar mais cedo, se o período de transferências não fosse tão prolongado, Jesús Corona não teria vindo e não haveria agora muito que escrever sobre esta visita a Arouca. Chegado dos holandeses do Twente, o atacante mexicano vem já com rotinas de futebol europeu, e teve uma estreia em cheio pelo FC Porto.
Aos 15 minutos, servido de calcanhar por Aboubakar, Corona inaugurou o marcador; aos 62 estava no local certo para a recarga a um forte remate de André André, que Bracali não conseguiu agarrar.
Até aí o jogo tinha sido dominado pelo FC Porto, ainda que só com mais clareza durante o segundo tempo. Depois do 0-1 o Arouca visitou algumas vezes o meio-relvado portista, mas não chegou a ver Casillas de perto, talvez porque o acerto de Ruben Neves e a energia de André André não deixaram.
Um meio-campo dois terços luso foi uma novidade muito bem vinda, e pelo menos por hoje foi uma aposta ganha. Num jogo de um modo geral tranquilo, ainda houve tempo para um golo de Aboubakar, que está cada vez mais perigoso. A sucessão de Jackson Martínez parece estar completamente assegurada.
O Arouca ainda faria o tento de honra por Maurides, que é nada menos que irmão de Maicon. Ajusta-se ao que foi o jogo. O triunfo mantém o FC Porto na liderança, que pode ou não continuar a ser repartida com o Sporting. É importante o FC Porto manter-se no grupo da frente enquanto a procissão da I Liga não deixa o adro.
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