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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Dez meses depois de ter vencido em Alvalade pela primeira vez em doze anos, o FC Porto volta a sair do reduto leonino sem os três pontos. Numa era em que se fala do novo normal, é caso para dizer que os dragões voltaram ao velho normal. Mas podia não ter sido assim. Bastaria que o FC Porto se tivesse mantido acordado até ao apito final. Motivos para isso não faltaram, quanto mais não fosse porque o jogo despertou bem cedo (9'), através do golo de Nuno Santos, num remate cruzado após mau alívio da defesa. Se o FC Porto já vinha necessitado de dar uma resposta ao desaire da jornada anterior, mais ficou. Valeu que a equipa reagiu bem a mais esta adversidade, igualando antes da meia hora (26'), por Uribe, que correspondeu da melhor maneira a um cruzamento de Zaidu. Perto do intervalo (45') Corona completou a reviravolta. O mexicano estava no lugar certo para dar seguimento a uma iniciativa de Luis Díaz, que de outra forma se teria perdido. Não foi a única vez no jogo em que Díaz pecou por excesso de individualismo. O descanso não chegaria sem uma pitada de polémica, à conta de uma grande penalidade contra o FC Porto, depois revertida em sede de vídeo-árbitro. Zaidu era expulso por acumulação de amarelos, mas já não foi, o Sporting teria uma oportunidade soberana, mas já não teve, e quem acabou expulso foi o treinador Rúben Amorim, por exagerar nos protestos. O lance só não marcaria o jogo se o Sporting acabasse por ganhá-lo. Resumindo a segunda parte numa frase, o FC Porto brincou demasiadas vezes com o fogo da vantagem mínima. Felipe Anderson e Marega foram a jogo por troca, respectivamente, com Luis Díaz e Marega (59'), mas não trouxeram ideias mais frescas, antes de outras duas substituições com cheirinho a gestão (75'), no caso as entradas de Romário Baró e do reforço Nanu, rendendo Otávio e Manafá. O problema é que nunca se deve gerir uma margem mínima, e o FC Porto pagaria por isso ao minuto 87. Ao sair para o ataque, Felipe Anderson perdeu a bola para Palhinha, que lançou Pedro Gonçalves pela direita, com este a cruzar para Sporar obrigar Marchesín a uma defesa incompleta, aparecendo Vietto para capitalizar. O argentino terá sido a substituição mais acertada deste jogo, não só pelo golo. O FC Porto ainda teria mais um lance perigoso (90'+2'), num remate de Taremi que falhou o alvo por pouco, mas já não ia a tempo de corrigir o que quer que fosse. E assim se deitam dois pontos borda fora. Ainda é cedo no campeonato, mas num ápice o FC Porto vê-se cinco pontos atrás da liderança. Atenção.
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