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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
O Tondela participa nesta edição da Liga NOS quase por acaso. Virtualmente condenado à descida durante longos meses, um milagre na recta final da temporada permitiu-lhe assegurar a permanência no photo finish, mas apesar da sua curta existência ao mais alto nível, o Tondela já é uma pedra no sapato do FC Porto. Tão grande como as visitas ao caldeirão dos Barreiros. Em três jogos, o FC Porto marcou apenas um golo aos beirões, e sofreu mesmo uma derrota caseira na segunda volta de 2015/16.
Tal como no jogo da Liga dos Campeões, o FC Porto denotou dificuldades em visar a baliza contrária. Quer jogue com um ou com dois pontas-de-lança, as redes do adversário estão sempre lá longe no horizonte, e a bola passa poucas vezes pela zona de todas as decisões. Quando passou, a finalização ficou aquém do exigido, nomeadamente quando Depoitre, solto em frente à baliza, cabeceou fraco e sem pontaria, algures nos primeiros minutos da segunda parte. Na melhor – talvez a única – oportunidade do Tondela, Jhon Murillo obrigou Casillas a ser decisivo, depois de ultrapassar o estreante Boly e ficar com o golo à sua mercê. No último quarto de hora o FC Porto ainda construiria um ou outro lance de perigo, mas aí foi o guardião tondelense a brilhar, negando uma investida de Adrián López e fechando a porta a André Silva. Antes, aos 73 minutos, aquela que seria a oportunidade mais clara de todas as do FC Porto foi travada pelo árbitro Hugo Miguel, que não deu lei da vantagem quando Adrián López seguia isolado para a baliza; o juiz interrompeu o jogo para admoestar um jogador do Tondela, beneficiando claramente o infractor, apesar do cartão exibido.
Sem ter conseguido marcar, o FC Porto fica dependente do que façam os outros grandes e o Braga – que visita a Luz – para saber as linhas com que se coserá nas jornadas seguintes.
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