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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Tinham passado quatro dias, mas quem ligasse a televisão poderia pensar estar a assistir a uma reposição do encontro anterior e não à 5.ª jornada da Liga portuguesa. Com o futebol escorreito novamente de folga, para o FC Porto a diferença em relação a esse jogo com o Schalke foi ter ficado em vantagem pouco depois do quarto de hora, numa sobra aproveitada por Aboubakar após primeiro trabalho de Maxi Pereira na direita da área. Até porque durante toda a primeira parte os dragões se bateram com um Vitória bastante fechado. Numa das poucas saídas dos sadinos ao ataque (21') pediu-se falta e expulsão por derrube de Felipe a Berto quando este se isolava rumo à baliza. O lance deixou dúvidas; Manuel Oliveira nada assinalou. O Vitória surgiu mais desperto no segundo tempo, ao contrário do FC Porto, que parecia sentar-se junto à bananeira. Não tardou que Valdu Té fizesse os dragões se levantarem (50'), mas o lance não contaria. Depois de rever as imagens o árbitro considerou que o ponta-de-lanca ajeitara a bola com o braço antes de fazer golo. Ficava então tudo na mesma, mas o Vitória não virou a cara à luta, forçando o FC Porto a batalhar pelo resultado. Os lances flagrantes de golo foram tão escassos que só de bola parada a rede voltou a abanar. E de que maneira, à conta do livre batido rasteiro e com força por Sérgio Oliveira (78'). Era o célebre golo da tranquilidade, que acabaria por confirmar um triunfo portista que, qual sequela de Gelsenkirchen, voltou a ser melhor que a exibição.
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