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Arena Pernambuco, Recife
COSTA RICA 1 (Ruiz 52’)
GRÉCIA 1 (Papastathopoulos 90’+1’)
Após prolongamento; Costa Rica venceu por 5-3 no desempate por grandes penalidades
No jogo mais improvável dos oitavos-de-final deste Mundial – e, quem sabe, de sempre – a Costa Rica sofreu a bom sofrer, mas terminou a celebrar uma inédita passagem aos quartos. A Grécia esbarrou sempre num muro chamado Navas, que se assume como a grande figura costa-riquenha, já que a equipa, à falta de individualidades, faz do colectivo a sua arma.
Navas manteve a Costa Rica viva durante praticamente todo o jogo, negando consecutivamente as investidas dos gregos, que por uma vez se mostraram mais ofensivos que o habitual. Mau era que não o fizessem, já que a oportunidade de continuar a escrever história era de ouro.
Também o era para a Costa Rica, que chegou ao golo num acaso. Um cruzamento da esquerda encontrou Bryan Ruiz, que pegou muito mal na bola… tendo em conta aquilo que teria em mente, já que o seu remate acabou por sair rasteiro e colocado ao poste esquerdo de Karnezis, que ficou sem reacção.
A expulsão de Duarte, aos 66 minutos, obrigou a Costa Rica a reorganizar-se, cerrando a defesa com a troca do médio ofensivo Tejeda pelo mais defensivo Cubero. Assumindo as despesas do jogo, os gregos forçaram o prolongamento com o cinismo a que já se aludiu anteriormente: o impronunciável Papastathopoulos estava no lugar certo para a recarga a uma defesa incompleta de Navas, já dentro do tempo de compensação.
Continuava o sofrimento por mais meia hora. A Grécia continuou a forçar o ataque enquanto teve pernas, mas Navas continuou a ser herói, com mais duas defesas apertadas, que adiaram tudo para o desempate.
A Grécia converteu três grandes penalidades, mas vacilou no quarto remate, e logo por Gekas, um dos elementos mais experientes do plantel. A Costa Rica teve nervos de aço e converteu todos os seus cinco pontapés, com o quinto a selar a vitória.
O conto de fadas costa-riquenho segue no próximo capítulo, contra a Holanda.
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