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CORTE LIMPO

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Domingo, 04.05.14

SC Olhanense 2-1 FC Porto – O campeonato é até ao fim

sapodesporto

O FC Porto não perdia com um último classificado desde 1997/98 – derrota por 1-0 com um Belenenses que desceria de divisão no final. O próprio Olhanense não vencia o FC Porto desde 1973/74, longe ainda de imaginar que passaria 34 anos arredado da divisão maior. Até hoje.

Esta será certamente a pior exibição do FC Porto esta temporada, e note-se que havia várias fortes candidatas a receber este indesejado rótulo. Pensando que o FC Porto é um clube que tem por filosofia empenhar-se em cada partida, mesmo quando tudo já está perdido, é simplesmente inaceitável que a equipa se deixe ir pelo cano abaixo como o fez em Olhão.

E acabou por acontecer aquilo que antes do jogo da primeira volta temia que acontecesse. Não querendo engolir o que escrevi nessa altura, até porque a sociedade das nações olhanense, afinal de contas, está no último lugar, diga-se que a equipa se engrandeceu mesmo.

Na altura questionei também o que fazia Krøldrup no Olhanense. Pois hoje mostrou o que vale, marcando o primeiro golo do jogo, igualmente o seu primeiro em Portugal.

Com a corda na garganta, os algarvios não tiveram medo, e abordaram o jogo de frente. Perante a falta de intensidade, para não dizer de interesse, do FC Porto, os visitados defenderam a vantagem e, qual escândalo, ampliaram-na mesmo, num remate colocado de Dionisi, que até nem pegou bem na bola.

Herrera ainda reduziria, num pontapé de ressaca que será um dos melhores golos do FC Porto esta época. Muito pouco, contudo, no jogo que marcou as estreias de Tozé e Kayembe pela equipa principal.

A vitória é um tónico para o Olhanense, que continua submerso mas assim se mantém com uma mão na bóia de salvação. Vai ser campeonato até ao fim para os rubro-negros.

Que é exactamente aquilo de que o FC Porto parece ter-se esquecido. Mesmo sem nada para conquistar, o esforço tem de se manter até final, muito mais quando o último jogo é uma recepção ao Benfica que a honra portista obriga a vencer.

Partindo para esse jogo com mais derrotas que Estoril e Nacional, um triunfo, mesmo não significando mais que honra e três pontos, seria um rebuçado para apagar esse amargo sabor.

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por Miran Pavlin às 22:25




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