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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Um jogo de Taça da Liga diante de um adversário da Liga 2 é um grande desafio. Não para a equipa, mas para quem assiste. Convém apelar a todo o portismo e tomar um café antes, porque não é preciso ser adivinho para afirmar que o jogo tem grandes hipóteses de ser disputado a baixo ritmo, e dificilmente terá momentos que perdurarão na memória.
Não que esta recepção ao União da Madeira tenha sido completamente inútil. Além de permitir dar minutos a Reyes, Ricardo, Campaña e Evandro, o jogo marcou os regressos de Ruben Neves e Helton à titularidade, este dez meses depois da grave lesão que sofreu em Alvalade.
O veterano guarda-redes sai com a infelicidade de ter sofrido um golo numa noite em que não fez qualquer defesa. A verdade é que nesse lance em particular Helton tinha poucas hipóteses de êxito, uma vez que o avançado unionista Élio apareceu solto à sua frente, e nesse momento a vantagem é sempre de quem está de frente para a baliza. Élio não a enjeitou, e marcou pela terceira vez às equipas da I Liga, depois de Paços de Ferreira e Braga.
Absoluta foi a estreia de Ivo Rodrigues, avançado da equipa B que pela primeira vez envergou a camisola da equipa principal. A sua utilização traz à tona a questão da perspectiva por que se olha para os jogadores. Quintero bem tentou colocar-lhe bolas, mas Ivo não aproveitou nenhuma e não mostrou muito. O estaria eu aqui a escrever caso tivesse sido Adrián o autor do desperdício…
[Pausa de alguns minutos para pensar]
Não dá para evitar bater mais uma vez no ceguinho: Adrián jogou os 90 minutos e continua sem mostrar nada que justifique o seu currículo. Que tal deitar-se no divã e contar o que o apoquenta?
O FC Porto superiorizou-se ao União com naturalidade, desencravando o resultado aos 25 minutos num lance individual de Quintero. No segundo tempo Quaresma foi o homem em destaque, ao estar nos lances dos restantes dois golos. No lance do 2-0 rematou para Zarabi meter o pé à bola e a desviar para a própria baliza, e sofreu a falta para a grande penalidade que Evandro converteria no 3-1 final.
Com o marcador ainda em andamento houve o golo de Élio e um remate de Barnes ao poste de Helton. O jogo terminaria na altura certa, quando o nevoeiro ameaçava abater-se sobre o Dragão.
Foram anunciados 11 mil espectadores. Generoso, a avaliar pelas imagens televisivas e pelo ruído geral das bancadas.
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