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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Comecei a assistir ao jogo apenas ao minuto 60, altura em que o FC Porto já perdia e a ansiedade mais uma vez se apoderava dos jogadores azuis-e-brancos. Mesmo estando atrás no marcador, o FC Porto dominava, mas não era capaz de encontrar forma de fazer um golo que fosse, ao menos para não sair de Moreira de Cónegos corado de vergonha. A tarefa tornou-se impossível quando o FC Porto ficou em inferioridade numérica. Se a expulsão de Brahimi (85’) foi fruto não só dessa ansiedade, como também de um certo sentimento de impotência, a de Danilo Pereira, ao minuto 79, foi um momento Benny Hill como há muito não se via. Após um lance em que alguns jogadores portistas reclamaram um possível atraso ao guarda-redes, o árbitro Luís Godinho, recuando ao mesmo tempo que negava a existência de qualquer falta, chocou de costas com Danilo. Foi um choque absolutamente fortuito, que o juiz interpretou da pior maneira. Se achou que foi tentativa de agressão do trinco do FC Porto, borrou ainda mais a pintura ao dar segundo cartão amarelo em vez de vermelho directo; se houve palavras impróprias só o relatório poderá esclarecer.
O golo de Francisco Geraldes (49’) seria então o único da partida, que além de afastar o FC Porto da final-a-quatro da Taça da Liga, o condenou ao último lugar do grupo. É a continuação da terrível história portista nesta prova. Em dez edições os dragões contam duas finais perdidas (2009/10 e 2012/13) e muitos resultados embaraçosos. Este foi apenas mais um. O resultado confirma ainda que Moreira de Cónegos e FC Porto não combinam. Na I Liga contam-se três empates em seis visitas; esta foi a primeira vez que o FC Porto aqui jogou na Taça da Liga.
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