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CORTE LIMPO

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Sábado, 21.11.20

Taça de Portugal, 3.ª eliminatória - GD Fabril 0-2 FC Porto - Curtas memórias

FABFCP.jpg

Só a Taça de Portugal consegue trazer para o presente pedaços do futebol do passado. Nesta ocasião, foi a vez de o Fabril do Barreiro reviver memórias de tempos idos. Enquanto CUF, o emblema da margem sul do Tejo participou consecutivamente na I Divisão entre 1954 e 1976, frequentemente terminando na primeira metade da tabela. Tempos áureos, que não conheceram reedição nesta partida, na qual o FC Porto fez valer o seu estatuto para seguir em frente na prova. Por muito que o Fabril, em campo, não tenha ido declaradamente em busca do sonho, não se pode dizer que o FC Porto tenha encontrado facilidades. Ao ponto de a resistência ter durado até aos descontos da primeira parte, sendo só quebrada com um golaço de Toni Martínez, num remate acrobático após solicitação de Otávio. Dos habituais titulares, Otávio foi dos poucos a ir a jogo, a par com Manafá; Malang Sarr, que recentemente tem jogado de início, também manteve o lugar. De resto, tratou-se da proverbial oportunidade de os restantes mostrarem serviço, ainda que o jogo não tenha sido particularmente exigente. Enquanto Carraça se estreava pelo FC Porto, Felipe Anderson, talvez o elemento mais necessitado de mostrar qualquer coisa, passou muito despercebido, excepção feita a uma assistência para golo. O médio saiu no primeiro pacote de substituições efectuadas por Sérgio Conceição (61'), juntamente com Nakajima e Otávio. Por esta altura o FC Porto já vencia por 0-2, graças ao golo de Taremi (51'), pelo que estava aberto o caminho para dar também minutos àqueles que vão precisar de estar no ponto para as batalhas seguintes. Pouco expansivo, mas digno, o Fabril desfrutou destas horas sob o holofote mediático e não manchou o seu nome, esquecendo por uns momentos a má posição que ocupa no Campeonato de Portugal. Não havendo taça, estes jogos passam sempre demasiado depressa para o clube das divisões não profissionais. Para o clube dito grande também, mas antes porque os seus adeptos rapidamente o apagam da memória.

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por Miran Pavlin às 23:59




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