Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
A única certeza que se pode retirar deste jogo é que o FC Porto vai entrar em campo para a segunda mão em vantagem.
Perante as talvez exageradas poupanças do Benfica, os dragões não se fizeram rogados, marcando logo aos seis minutos por Jackson Martínez, que deu, de cabeça, o melhor seguimento a um canto cobrado por Quaresma.
O FC Porto esteve melhor ao longo do jogo, criando desequilíbrios na defensiva adversária que se traduziram em várias oportunidades de golo, contudo desaproveitadas pelos azuis-e-brancos. Varela, só com Artur pela frente, permitiu que o guardião desviasse o remate com a ponta da bota, e já na segunda metade foi Jackson a acertar no poste com um remate rasteiro. O ressalto no ferro não caiu para Carlos Eduardo, que só teria que encostar.
Não terá havido a fortuna necessária, mas com uma exibição competente o FC Porto deu um ar de sua graça. Manteve a baliza inviolável – desde o jogo com o Olympiakos, em Outubro, que o Benfica não ficava em branco – e justificou ter marcado, pelo menos, um segundo golo, mas vai à Luz com a tal vantagem de que falei no início. Um golo apenas.
A três semanas de distância da segunda mão, e com mais uma eliminatória europeia pelo meio, não se sabe em que estado de ânimo estarão as equipas nessa altura. Nem a influência que poderão ter as três jornadas de campeonato que se disputarão até lá.
Muito menos os onzes que FC Porto, e nomeadamente o Benfica, irão apresentar. Será novamente posta à prova a avaliação de prioridades quase caso-a-caso em que se tem transformado a época dos encarnados, como se estivessem indecisos sobre qual fatia do bolo comer.
É o preço de estar em várias frentes, como se diz no futebolês dos nossos dias.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.