Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
As frequentes perdas de pontos, bem como a eliminação da Taça da Liga na época passada, dizem que Moreira de Cónegos não é terreno fácil para o FC Porto. Excepto se a partida contar para a Taça de Portugal, pois nesse caso são os dragões que levam a melhor, somando agora novo triunfo àquele conseguido na 4.ª eliminatória de 2010/11 (0-1, golo de Falcao aos 73 minutos). Desta vez, o golo do FC Porto não se fez demorar como nesse jogo de há sete anos. Logo ao minuto 8, Herrera isolou-se a caminho da baliza e à saída do guarda-redes tocou para o golo. À passagem do minuto 20, uma dupla falha defensiva resultou no segundo golo azul-e-branco. Alex Telles cruza na esquerda, a bola ia para as mãos do guarda-redes mas o central André Micael tira-a desse caminho, e Rúben Lima tenta aliviar mas coloca em Layún, que remata cruzado em arco para um bom golo. O mexicano, que jogou na cabeça do meio-campo, foi uma das novidades entre os titulares, a par de Hernâni. Novidade foi também a impressão de um cansaço generalizado na equipa do FC Porto, nomeadamente nos casos de Brahimi, que saiu ao intervalo após se ter lesionado, e de Soares, que saiu já perto do fim depois de jogar vários minutos queixoso. Marega aqueceu e esteve para entrar, mas também não estava nas melhores condições. É o preço a pagar quando se permanece nas várias frentes, claro, mas também um sinal mais visível do curto plantel de que o FC Porto dispõe neste momento.
A verdade é que após o segundo golo o FC Porto relaxou imenso, ao ponto de se assemelhar a um computador em ecrã de bloqueio. Ou seja, ligado mas a precisar que alguém mexa o rato. O cronómetro contou longos minutos até bater nos 73, momento em que o estreante Edno foi mais rápido que Marcano e cabeceou para o 1-2 a cruzamento de Tozé na esquerda. O computador do FC Porto voltou aí à vida, com Soares a perder dois lances claros (80 e 84 minutos), primeiro num desvio muito por cima, em boa posição, após livre lateral de Layún, depois num cabeceamento frontal solicitado por Maxi Pereira. O resultado não voltou a mexer, mas o FC Porto, forçado pelo resultado agora tangencial, teve que mostrar algum músculo. O Moreirense, pouco mais que lutador, terminou com apenas mais um lance claro (29'), no qual Ronaldo Peña esteve cara-a-cara com o golo mas permitiu a Casillas uma boa defesa com as pernas. Na recarga, Zizo rematou pouco ao lado.
A passagem portista às meias-finais da Taça de Portugal confirma que serão mesmo quatro os jogos entre FC Porto e Sporting até final da época, já que dragões e leões também se vão encontrar na Taça da Liga, além do campeonato.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.