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CORTE LIMPO

Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário


Sábado, 06.03.21

Liga NOS, 22.ª jornada - Gil Vicente FC 0-2 FC Porto - Cuidados paliativos

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Contando apenas quatro vitórias nos últimos dez jogos, o FC Porto chegava a este encontro extremamente necessitado de um triunfo. Seguro, de preferência. Esse triunfo começou a desenhar-se cedo, mercê de um golo de Uribe (7'), que disparou forte, em zona frontal, para resolver um lance repleto de ressaltos, mas demorou para que o FC Porto pudesse respirar um pouco melhor. É que do outro lado estava um Gil Vicente que, embora praticamente não criasse perigo, estudou bem a master class defensiva ministrada pelo Braga no encontro anterior do FC Porto. Não era fácil descobrir por onde entrar na área gilista. Marega teve uma abertura, solicitado por um passe visionário de Nanu, mas não conseguiu superar o guarda-redes Denis (22'). Sérgio Oliveira tentou de longe, mas muito por cima (28'), e Otávio rematou bem, mas frouxo, permitindo nova defesa a Denis (45'). As intenções eram boas, mas ia faltando eficácia. Ao intervalo, Sérgio Conceição era forçado a trocar Pepe e Corona. Enquanto o central acusava o esforço de uma época sem paragens, o mexicano tinha que sair devido a um choque de cabeças com o gilista Rodrigo (41'), que não o deixou bem. O segundo tento portista surgiria à hora de jogo, de fora da área, por Sérgio Oliveira, que encheu o pé e cá vai disto. Denis ainda tocou na bola, mas o destino era mesmo o ângulo superior direito da sua baliza. O jogo não teve muitos mais motivos de interesse até final, mas ainda houve lugar a um festejo-fantasma de Evanilson (90'), que estava fora-de-jogo por poucos centímetros. O golo, cheio de ressaltos e trambolhões, não seria um golo bonito. E o 0-3 seria exagerado para o que foi o jogo. Para a história ficam três pontos que funcionam como cuidados paliativos para o FC Porto, num momento mais delicado da temporada.

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por Miran Pavlin às 22:50

Sexta-feira, 29.01.21

Taça de Portugal, quartos-de-final - Gil Vicente FC 0-2 FC Porto

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Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 23:59

Sábado, 24.10.20

Liga NOS, 5.ª jornada - FC Porto 1-0 Gil Vicente FC

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Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 23:59

Terça-feira, 28.01.20

Liga NOS, 18.ª jornada - FC Porto 2-1 Gil Vicente FC - Ajuste de contas

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A fase minhota da época do FC Porto terminou com uma recepção ao Gil Vicente. Os dragões tinham contas a ajustar, devido ao triunfo gilista no arranque do campeonato, mas nem isso fez com que a equipa segurasse o jogo pelos colarinhos. Numa primeira parte em geral monótona, foi por pouco que o FC Porto não saiu para o intervalo a perder. Ao minuto 45, num contra-ataque bem desenhado, Sandro Lima abriu o activo para os gilistas, com uma finalização que não deixou Marchesín bem visto. Os dragões não se desmoronaram porque Marcano, na jogada seguinte, apareceu a desviar de cabeça um cruzamento de Uribe (45'+2'). Antes, já cada equipa tinha disposto de uma boa oportunidade; o Gil Vicente através de um contra-ataque conduzido pelo mesmo Sandro Lima, que parou na mancha de Marchesín, o FC Porto num passe de Romário Baró a isolar Marega, que estragou tudo com um péssimo domínio. No fundo, fez o que era para ter acontecido em Alvalade no lance do primeiro golo desse jogo. O FC Porto completaria a reviravolta com um bom golo de Sérgio Oliveira (57'), num remate em arco à entrada da área, ajustando assim as contas pelos mesmos números da primeira volta. No cômputo geral, o FC Porto não mostrou muito em campo, nem mesmo nos minutos após a expulsão do gilista João Afonso (73'), por acumulação de cartões amarelos; ao ponto de terem ficado na retina as duas boladas que o árbitro Rui Oliveira inadvertidamente levou. Salvou-se o resultado.

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por Miran Pavlin às 23:59

Sábado, 10.08.19

Liga NOS, 1.ª jornada - Gil Vicente FC 2-1 FC Porto

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Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 23:50

Quarta-feira, 02.03.16

Taça de Portugal, meias-finais, 2.ª mão – FC Porto 2-0 Gil Vicente FC

Por muito que no futebol tudo seja possível, este jogo pouco mais era que a confirmação do que já estava alinhavado de antemão. Para que o Gil Vicente invertesse o resultado que trazia do primeiro jogo, a ocorrência de um milagre era pouco. Era necessário que todas as divindades, incluindo as figuras das mitologias grega e romana, dessem as mãos e fizessem uso de todos os seus poderes, uma vez que nunca na história da Taça de Portugal o FC Porto perdeu em casa por quatro golos de diferença; incluindo todas as competições oficiais existentes hoje, tal aconteceu apenas por quatro vezes, sempre no campeonato. Empatar a eliminatória também estaria fora de questão, visto que só num par de ocasiões se verificou um 0-3 em casa do FC Porto na Taça de Portugal, diante de Benfica em 1973/74, e Setúbal em 1966/67; o 1-4, que serviria aos gilistas, aconteceu apenas uma vez, pelo Sporting de 1944/45.

Face ao exposto acima, era então altamente improvável que o FC Porto não atingisse a final. Também por isso o jogo deixou margem para poupanças e experiências. De entre os mais utilizados, só Layún, Rúben Neves e Aboubakar alinharam de início. Evandro ganhou minutos, assim como Marega, enquanto Chidozie voltou ao eixo da defesa, onde tem dado algumas cartas, ainda que tímidas. Helton, Víctor García, José Ángel, Sérgio Oliveira e Varela completaram o onze.

A fraca assistência também terá contribuído para que a primeira parte fosse fastidiosa. Foram poucos os lances relevantes, entre eles o primeiro golo de Chidozie pelo FC Porto (11’), num cabeceamento após canto cobrado por Sérgio Oliveira. O jogo arrastar-se-ia sem grandes motivos de interesse até ao minuto 81, quando Marega também se estreou a marcar pelos azuis-e-brancos, assistido por Aboubakar. A crónica terá que ficar por aqui, visto que ao intervalo abandonei o conforto do sofá, e analisar um jogo apenas com base no relato radiofónico é o mesmo que pedir a um míope sem óculos para descrever o que acabou de se passar do outro lado da rua.

Sobram as curiosidades à volta das quais girará parte da antevisão da final do Jamor, onde o FC Porto esgrimirá argumentos com o Braga: a última final entre ambos, na Taça da Liga 2012/13, foi vencida pelos arsenalistas, na altura orientados por José Peseiro, ao passo que o mais recente título do FC Porto, a Supertaça de 2013, foi conquistado sob o comando de Paulo Fonseca, hoje técnico do Braga. A final é só em Maio, mas os caprichos do calendário ditam que o aperitivo seja servido sem demoras: Braga e FC Porto defrontam-se já no próximo fim-de-semana, a contar para a I Liga.

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por Miran Pavlin às 23:55

Quarta-feira, 03.02.16

Taça de Portugal, meias-finais, 1.ª mão – Gil Vicente FC 0-3 FC Porto – Portas abertas

Face à conjuntura actual este jogo não era fulcral apenas para as aspirações do FC Porto na Taça de Portugal. Era também importantíssimo para toda a época dos dragões. Com o regresso das competições europeias ali ao virar da esquina, era ainda conveniente que o FC Porto resolvesse desde já pelo menos uma parte da questão, no sentido de poder encarar a segunda mão de forma mais tranquila.

Quando se trata da prova rainha, ainda para mais sendo uma meia-final, as diferenças entre as equipas tendem a esbater-se, e foi justamente isso que aconteceu. Mesmo militando na II Liga, o Gil Vicente não foi uma equipa fácil de vergar, exigindo o máximo empenho ao FC Porto. Os galos equilibraram a contenda durante praticamente toda a primeira parte, e até tiveram uma bola ao ferro, num cruzamento especulativo de Vítor Gonçalves (25’), mas quando o FC Porto disparou, foi certeiro. Já na compensação, num pontapé de ressaca que passou por uma floresta de pernas, Ruben Neves inaugurou o marcador, quebrando um jejum que durava desde o seu primeiro jogo oficial pelos azuis-e-brancos, em Agosto de 2014.

A noite foi mesmo de estreias. Marega debutou de dragão ao peito e Hyun-Jun Suk fez o seu primeiro golo pelo FC Porto (59’), tal como Sérgio Oliveira, este na conversão irrepreensível de um livre directo (70’). O médio tinha entrado segundos antes. Por esta altura o domínio dos dragões sobre o Gil Vicente já era inequívoco.

Tão inequívoco quanto a qualidade da prestação da equipa, que foi diametralmente oposta a muitas da era Lopetegui. O FC Porto teve propósito em campo, confiança, fio de jogo e ligação entre sectores, além de ter conseguido ganhar segundas bolas, coisa que raramente acontecia até há poucas semanas.

O jogo ficou ainda mais simples quando o gilista Renan da Silva foi expulso por cometer a falta que resultou no livre que deu o 0-3, mas tal não mancha de maneira nenhuma a exibição do FC Porto, que, salvo uma hecatombe de proporções bíblicas, tem as portas do Jamor escancaradas à sua frente. Antes, contudo, haverá jogos cruciais noutras frentes.

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por Miran Pavlin às 23:30

Domingo, 07.06.15

Gil Vicente FC 2014/15 – 17.º lugar – 4v, 11e, 19d, 25gm-60gs, 23pts – despromovido

Foi uma morte anunciada. O Gil Vicente só esteve fora da linha de água em quatro das 34 jornadas, teve o segundo pior ataque – apenas à frente dos 24 golos do Setúbal –, a primeira vitória demorou 16 jornadas a aparecer e apenas houve mais três depois dessa, bem como uma sequência de oito jogos sem vencer.

O treinador João de Deus transitou da época anterior, mas tinha a sua posição fragilizada por uma temporada bastante fraca, em que o Gil se manteve quase por milagre. A direcção gilista demorou três jornadas a perceber que algo tinha que mudar e fez estalar o chicote. José Mota não trouxe consigo o antídoto para a alergia às vitórias, mas conduziria os destinos da equipa até final.

As chegadas dos centrais Cadu e Berger e do avançado Yazalde no mercado de inverno deram outra solidez à equipa, que obteve um empate em Guimarães (2-2) e vitórias contra Marítimo (1-2, a primeira de sempre nos Barreiros), Paços de Ferreira (1-0) e Académica (1-2), mas a derrota em Arouca (3-1) à 26.ª jornada foi crucial. O calendário também não foi meigo, ao reservar jogos com Benfica e FC Porto para as jornadas 31 e 32, e o Gil Vicente ver-se-ia despromovido a uma ronda do final, ao perder em Penafiel (2-1).

Simy (9 golos) e João Vilela (4) destacaram-se, mas os seus esforços foram insuficientes para levar o Gil a bom porto. Será o regresso dos galos ao inferno da II Liga, quatro anos depois.

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por Miran Pavlin às 15:35

Domingo, 10.05.15

Liga NOS, 32.ª jornada – FC Porto 2-0 Gil Vicente FC – Ainda no retrovisor

Antes de mais, devo penitenciar-me pela má matemática, que me fez escrever disparates na conclusão do texto anterior. Apesar de derrotado, o Gil Vicente ainda não está despromovido, pois para que tal acontecesse o Setúbal teria que ter vencido e o Arouca, no mínimo, empatado. Uma vez que nada disso se verificou, o clube minhoto continua a sonhar com a salvação, da mesma forma que o FC Porto se mantém no retrovisor do Benfica, em condições de tirar proveito de um hipotético deslize encarnado.

A perseguição voltou a ter Jackson Martínez à cabeça. O colombiano foi o responsável pelos dois golos da noite, que apareceram quando mais precisava de romper o cerco que Jonas e Lima lhe montaram nas jornadas mais recentes. Mais que isso, Jackson parece ter regressado em força, já que o segundo golo surgiu num belo pontapé de bicicleta (86’) que confirmou o triunfo dos dragões.

Foi, acima de tudo, um final de tarde tranquilo no Dragão, com o FC Porto a controlar sem problemas de maior um adversário que decerto desejaria que este jogo tivesse aparecido mais cedo no calendário. Esse desejo terá crescido de intensidade logo aos onze minutos, quando Cadu derrubou Jackson dentro da área. Adriano defendeu a conversão de Quaresma, mas o alívio gilista duraria apenas uns segundos. A jogada continuou na direita do ataque portsta, de onde o mesmo Quaresma arrancou um cruzamento bem medido para a cabeça de Jackson, que não desperdiçou a oferenda.

Adriano evitou o segundo golo com algumas boas defesas, Helton anulou bem o perigo nas poucas vezes em que foi chamado a intervir, e só voltaria a cheirar a golo aos 73 minutos, quando o FC Porto enviou duas bolas aos ferros, a primeira por Martins Indi, e depois por Evandro, na segunda vaga do mesmo ataque. A tranquilidade acabaria mesmo por chegar e com ela a confirmação de que o FC Porto terá acesso directo à fase de grupos da próxima Liga dos Campeões.

Poderia ainda falar no pacto que Quaresma fez com o fora-de-jogo – arrisco dizer que todos os cinco adiantamentos contabilizados ao FC Porto foram ao Mustang – ou em mais uma amostra do fino trato de bola de Óliver, mas um jogo tão calmo só podia resultar num texto curto, pelo que me fico por aqui. O FC Porto cumpriu o seu dever, e segue agora para o Restelo para o penúltima jornada da época, onde tudo, ou nada, ficará decidido.

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por Miran Pavlin às 22:30

Sábado, 03.01.15

I Liga, 15.ª jornada – Gil Vicente FC 1-5 FC Porto – Mais um prego

Pela terceira vez esta época o FC Porto chega à mão cheia de golos, e não desarma na perseguição ao líder da Liga. Se por um lado é obrigatório em qualquer circunstância derrotar o Gil Vicente, por outro diga-se que o FC Porto justificou por inteiro os números do resultado, através de uma exibição bem mais conseguida que com o Setúbal.

A inferioridade numérica dos gilistas terá ajudado, mas importa salientar que quando Jander recebeu ordem de expulsão (38’) já o FC Porto dominava tranquilamente o jogo. Com efeito, o Gil Vicente durou pouco mais que um quarto-de-hora, período em que colocou uma bola na trave por Paulinho, para depois Diogo Viana e Yiamissi forçarem Fabiano a defesas mais apertadas.

As rédeas do encontro passaram então para as mãos do FC Porto, mas seria só à bomba que o resultado começaria a avançar. O disparo foi de Casemiro, a uns bons 25 metros da baliza, com a trajectória da bola a sofrer um desvio em pleno ar. O segundo golo apareceria aos 56 minutos, por Martins Indi, num golpe de calcanhar a fazer lembrar o mítico golo de Madjer em 1987.

Por esta altura já o Gil Vicente estava soterrado pelas contrariedades não só deste jogo, mas de toda a campanha no campeonato, na qual ainda não venceu, já trocou de treinador e até já despediu o baluarte César Peixoto por razões que carecem de explicação mais clara.

O avolumar do marcador acabou por ser natural, mas o FC Porto fez questão de lhe continuar a dar um toque de classe. Não tanto no golo de Brahimi, mas sim nos de Óliver, que picou a bola sobre Adriano após tabelinha com Adrián, e de Jackson, que teve tempo para receber a bola de costas para a baliza, virar-se e enquadrar-se antes de desferir um remate em arco.

Vítor Gonçalves assinou o ponto de honra gilista – 1-3 na altura –, que atenuou a profundidade do prego que o FC Porto adicionou ao caixão do clube de Barcelos, que se mantém colado ao último lugar.

Já os dragões vão cumprindo o seu dever, mas continuam a precisar de auxílio externo para se aproximarem do desejado primeiro lugar da classificação.

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por Miran Pavlin às 23:55



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