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CORTE LIMPO

Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário


Terça-feira, 12.01.21

Taça de Portugal, oitavos-de-final - CD Nacional 2-4 (a.p.) FC Porto

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Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 23:59

Domingo, 20.12.20

Liga NOS, 10.ª jornada - FC Porto 2-0 CD Nacional

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Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 23:59

Sábado, 01.06.19

CD NACIONAL 2018/19

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Após um ano de ausência, o Nacional trouxe consigo golos. Os 34 jogos dos alvinegros neste campeonato renderam 106 golos; só os encontros do Benfica tiveram mais (134). Infelizmente, só 33 desses golos foram dos insulares, o que significou uma época de regresso em que o carrossel andou mais depressa do que o Nacional conseguiu aguentar. Ainda assim, na viragem do campeonato a equipa estava relativamente tranquila, cinco pontos acima da zona proibida, e com uma série de quatro vitórias em seis jogos (jornadas 10 a 15) ainda fresca na memória. A segunda volta, contudo, traria apenas mais nove pontos...

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À 21.ª jornada o Nacional reactivou uma estatística perdida no mofo de profundos arquivos, ao tornar-se na primeira equipa desde 1964/65 a sofrer dez golos num só jogo de campeonato. Essa derrota por 10-0 na deslocação à Luz deixou uma marca inicial que o Nacional tratou com uma goleada sobre o Feirense (4-0, hat-trick de Rashidov); as cicatrizes ficaram para mais tarde. Nas doze jornadas que restavam até final, os insulares só por mais uma vez terminariam um jogo sem sofrer e somariam apenas mais cinco pontos. A recta final foi penosa, com o Nacional a sofrer 13 golos nos últimos quatro encontros, que incluíram uma derrota em Chaves (4-1, jornada 31) que deixou a equipa a precisar de recuperar cinco pontos em nove possíveis. Uma tarefa que se revelou impossível. O avançado Róchez (10 golos no campeonato) foi o motor do ataque, mas esteve desacompanhado.

VILNAC.jpgComo se não bastasse aquela goleada, o Nacional foi também vítima do episódio de tomba-gigantes desta edição da Taça de Portugal, ao ser eliminado pelo Lusitano de Vildemoinhos, do Campeonato de Portugal, num jogo louco (4-3 após prolongamento, com 2-2 nos 90 minutos). O Nacional esteve por três vezes na frente do marcador.

 

TREINADOR

NAC - Costinha.jpgSe não fosse a defesa pública feita pelo seu plantel nos dias seguintes ao jogo da Luz, talvez Costinha, que se sagrou campeão da II Liga com este Nacional em 2017/18, não tivesse resistido até final da temporada.

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por Miran Pavlin às 12:30

Domingo, 12.05.19

Liga NOS, 33.ª jornada - CD Nacional 0-4 FC Porto

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Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 21:25

Segunda-feira, 07.01.19

Liga NOS, 16.ª jornada - FC Porto 3-1 CD Nacional - Dinâmica de vitória

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A expressão "dinâmica de vitória" já foi dita tantas vezes que se tornou num chavão. Chavão esse que vai servir para começar a explicar um triunfo portista que não foi particularmente brilhante. Frente a um Nacional que vem em recuperação de um arranque difícil, é certo que o FC Porto nunca se descontrolou - nem mesmo quando os insulares relançaram o jogo -, mas faltou qualquer coisa. Apetece pensar que se este jogo tivesse acontecido, digamos, em 2015, teria havido um empate. Terá sido, pois, a dinâmica de vitória a conduzir o FC Porto ao bom destino. Os dragões assumiram a sua responsabilidade, o Nacional procurou também sair a jogar, mas da primeira parte retira-se pouco mais que os golos. O primeiro a marcar foi Brahimi (32'), assistido por Maxi Pereira. Pouco depois (38') Soares ampliava, após dança e cruzamento de Corona no flanco direito. Antes, porém, tinha sido o Nacional a estar perto do golo, ainda que de forma inadvertida, já que foi Danilo Pereira a quase marcar na própria baliza, na tentativa de cortar um canto de Palocevic (17'). O FC Porto praticamente não teve tempo de saborear o 2-0, pois na resposta os alvinegros marcaram mesmo, com Róchez a aproveitar um ressalto após primeiro remate do mesmo Palocevic (40').
Por muito que não seja preciso lembrar a ninguém que a margem mínima é sempre um perigo, o golo insular acabou por não mudar muito na forma como o FC Porto encarava o jogo. Até que a desgraça se abateu sobre o Nacional, passe o exagero. Numa saída dos postes, o guarda-redes Daniel Guimarães abalroou Rosic, que sairia do revlado de ambulância. Como uma desgraça nunca vem só, quando o jogo recomeçou após a demorada assistência médica, o FC Porto chegou ao terceiro golo, novamente por Brahimi, que finalizou com mestria após ter sido descoberto na área por Corona. O encontro voltaria aí aos mesmos moldes dos minutos iniciais. Adrián López jogou meia hora - mais oito minutos de descontos - mas quase não se deu por ele; já Fernando Andrade, lançado aos 89 minutos, estreou-se com a camisola portista e ainda foi a tempo de fazer um remate com algum perigo.
Esta foi a 18.ª vitória consecutiva do FC Porto, incluindo todas as competições, igualando assim um registo do Benfica de 2010/11.

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por Miran Pavlin às 23:59

Domingo, 04.06.17

CD NACIONAL 2016/17

Nos últimos anos o Nacional vinha deslizando progressivamente pela classificação abaixo. Quintos classificados em 2013/14, os alvinegros fizeram depois um 7.º e um 11.º lugares, que em ambos os casos disfarçaram épocas difíceis, em que o Nacional começou mal e só endireitou por volta do meio do campeonato. Desta vez, o mal não conheceu cura, e os insulares desceram mesmo de divisão, ao fim de 15 temporadas de I Liga recheadas de sucessos, nomeadamente as cinco participações europeias, em resultado de classificações nos primeiros cinco lugares.

As quatro derrotas nas jornadas iniciais foram um soco no estômago do qual o Nacional nunca recuperou. As jornadas 5 e 6 trouxeram duas vitórias – Marítimo (c) e Feirense (f) – mas o ânimo terminou por aí. Esses triunfos totalizaram metade dos conseguidos pelo Nacional em todo o campeonato, e foram sucedidos por nada menos que seis, e depois 14 jogos sem ganhar, a mais longa sequência da época. O triunfo no Estoril (0-1, 28.ª jornada) seria o último de uma equipa que passou 24 jornadas na zona de despromoção, lá permanecendo em definitivo desde a ronda 16.

O Nacional nunca esteve irremediavelmente longe da salvação, mas sem ganhar nunca se conseguiu aproximar dos últimos emblemas a salvo, e ficou matematicamente despromovido à jornada 31. Promovido em 2002 juntamente com a Académica, o Nacional reencontrá-la-á agora na II Liga, um ano depois da descida dos estudantes.

 

TREINADORES

Manuel Machado desta vez não conseguiu inverter a curva descendente da equipa como nos anos anteriores e acabou por sair após a 15.ª jornada.

Para o lugar do técnico minhoto veio Predrag Jokanović, homem que se confunde com o futebol madeirense e que já tinha tomado conta do Nacional noutros momentos difíceis. O treinador sérvio teve que assistir ao massacre da sua equipa no Dragão (7-0, a derrota mais robusta do ano) e demitir-se-ia ele próprio ao fim de 11 partidas (seis empates, cinco derrotas). João de Deus ficou com a dolorosa das oito jornadas finais, somando uns magríssimos quatro pontos.

 

FIGURAS

O argelino Hamzaoui fez cinco golos, três deles na visita ao Feirense (0-3), no que parece uma anomalia no panorama global da equipa, que teve em Salvador Agra a capacidade de luta que outros jogadores porventura não tiveram. O guarda-redes Adriano, muito solicitado entre os postes na descida do Gil Vicente em 2014/15, viveu uma situação semelhante esta época. Pela negativa, Aly Ghazal; o egípcio marcou nada menos que três auto-golos – Benfica, Estoril e Rio Ave –, num total de cinco oferecidos pela equipa aos adversários.

 

CONTABILIDADE

Liga NOS: 18.º lugar, 4v-9e-21d, 22gm-58gs, 21 pontos; despromovido à II Liga;

Taça de Portugal: afastou o Estarreja (1-3), antes de perder na 4.ª eliminatória diante do Torreense (1-0) com um golo de Pedro Bonifácio aos 90’+1’ minutos;

Taça da Liga: afastou o Cova da Piedade (2-1) na 2.ª eliminatória; terceiro classificado no grupo A (3 pontos), atrás de Setúbal e Sporting, e à frente do Varzim.

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por Miran Pavlin às 13:00

Sábado, 04.03.17

Liga NOS, 24.ª jornada - FC Porto 7-0 CD Nacional

Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 20:30

Sábado, 01.10.16

Liga NOS, 7.ª jornada – CD Nacional 0-4 FC Porto – Letra J

Escrever sobre futebol pode, por vezes, parecer fácil, mas há algo que quase sempre tolda as análises de escriba atrás de escriba: os resultados recentes da equipa em questão. É das coisas que mais me preocupa sempre que me sento em frente ao computador com a folha virtual em branco. E mais uma vez me deparo com esse problema; depois de no texto anterior ter apontado esta e aquela lacuna ao FC Porto, eis que a equipa responde com uma vitória folgada, que por si só ameaça colocar em perspectiva as eventuais maleitas de que os dragões padecem. Mas não só. Aqueles com memórias mais longas lembrar-se-ão de que ainda há pouco tempo o FC Porto não conseguia ganhar na Madeira. É certo que a prova-dos-nove só será tirada lá para Maio, quando os azuis-e-brancos visitarem o caldeirão dos Barreiros, mas as últimas três idas à ilha – incluindo este jogo – renderam três vitórias, com um saldo de 10-1 em golos.

Na partida de hoje, o difícil início de época que os alvinegros vivem, pese embora as vitórias nas duas jornadas anteriores, foi um factor determinante. O FC Porto não encontrou problemas de maior em segurar as rédeas do jogo, deixando assim caminho aberto para figura maior da partida: Diogo Jota. Titular pela primeira vez, o jovem não fez a coisa por menos, assinando um hat-trick na primeira parte (11’, 38’, 44’), com dois dos golos a aparecer em lances em que se isolou após boas solicitações dos colegas, não tremendo na hora de finalizar, antes de completar a tripla com um cabeceamento. O último golo da notie surgiria ao minuto 58, por André Silva, novamente solicitado por Otávio. Layún, que tem sido o marcador oficial de livres nas últimas partidas, ainda não afinou a pontaria, com uma das suas tentativas a esbarrar mesmo na trave (88’).

O campeonato conhece nova paragem, regressando apenas no fim-de-semana de 22 e 23 de Outubro. Pelo meio, as selecções voltam ao trabalho no apuramento para o Mundial 2018, antes de compromissos fora de casa para a Taça de Portugal e para a Liga dos Campeões.

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por Miran Pavlin às 23:35

Quinta-feira, 26.05.16

CD NACIONAL 2015/16

Tempos houve em que a Choupana era a casa dos horrores da I Liga. Muito boa gente por lá passou e saiu não apenas derrotada, mas também goleada. Esses anos são hoje uma memória distante, e o único factor de perturbação para quem visita o reduto do Nacional é mesmo o nevoeiro, que ano após ano obriga à interrupção ou adiamento de um par de jogos. É certo que esta época os alvinegros até venceram oito partidas caseiras, mas esse número fica longe das treze conseguidas em 2003/04, que ainda hoje são recorde do clube; e só um pouco aquém das dez somadas na pretérita temporada.

As vitórias foram justamente aquilo que escasseou no trajecto do Nacional, principalmente durante a primeira volta. Os insulares dobraram o campeonato no 15.º lugar, tendo averbado apenas quatro triunfos nessas 18 jornadas. Além disso, nessa altura o Nacional estava numa série de oito jogos sem vencer, que só seria quebrada na jornada 20, quando bateu o Tondela por 3-1.

Na época passada o Nacional renasceu por alturas da viragem do campeonato; este ano o ressurgimento demorou mais a aparecer. Os problemas defensivos terão sido a causa principal desse atraso, já que o Nacional sofreu golos consecutivamente entre as jornadas 11 e 23. As quatro vitórias que se seguiram, frente a Paços de Ferreira (3-0), Boavista (0-1), Rio Ave (1-0) e Guimarães (3-2) constituiriam o melhor período da época, fazendo o Nacional pular cinco posições na classificação, até ao décimo lugar. A jornada 29 traria uma vitória por 4-1 sobre o Estoril, mas até final não haveria mais triunfos, e a equipa acabou por estacionar no 11.º lugar. O Nacional subiu acima do décimo posto apenas em seis das 34 jornadas.

O treinador Manuel Machado, apesar de toda a sua experiência, não conseguiu encontrar antídoto para o maior dos problemas da equipa: vencer como visitante. Na I Liga, tal aconteceu apenas por duas vezes. Em Guimarães (0-1), numa “traição” ao seu clube do coração, e no Bessa, como se escreve acima. Na Taça de Portugal os alvinegros venceram com naturalidade (0-6) em casa do Mosteirense, dos Distritais, mas assim que a capacidade dos adversários aumentou, também cresceram os problemas. Na 5.ª eliminatória foram precisas grandes penalidades para vergar o Desportivo das Aves, da II Liga, depois de um 2-2 ao cabo de 120 minutos de jogo. Nos quartos-de-final, novamente frente a um adversário do escalão secundário, no caso o Gil Vicente, o Nacional perdeu mesmo (1-0).

O trabalho de Manuel Machado, contudo, parece ser reconhecido, uma vez que o técnico está à frente do Nacional há já três épocas e meia. Machado é também um dos treinadores com mais jogos na I Liga, tendo completado 403 partidas, ao serviço de diversos emblemas. Dos treinadores actualmente no activo na Liga NOS, só Jorge Jesus supera Manuel Machado em número de jogos.

O Nacional não teve no seu plantel figuras que se destacassem sobremaneira. O melhor marcador na I Liga, com dez golos, foi o brasileiro Soares, seguido de Salvador Agra, que apontou nove; Rui Correia terminou com cinco golos. O Nacional foi, juntamente com o Guimarães, a equipa que beneficiou de mais auto-golos, num total de quatro. Dois deles surgiram na visita à Académica, num jogo que terminou 2-2.

Contas finais

Campeonato: 11.º lugar, com 10v, 8e, 16d, 40gm, 56gs, 38pts

Taça de Portugal: eliminado nos quartos-de-final

Taça da Liga: eliminado na fase de grupos

 

Para mais tarde recordar

23.08.2015, jornada 2 – venceu pela primeira vez o União em jogos de I Liga.

 

Para esquecer

13.01.2016, Taça de Portugal – eliminado em casa do Gil Vicente, após derrota por 1-0.

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por Miran Pavlin às 12:00

Domingo, 17.04.16

Liga NOS, 30.ª jornada – FC Porto 4-0 CD Nacional – Regresso ao futuro

Quando a época começou, era este o futuro que se esperava para o FC Porto da 30.ª jornada; uma equipa bem oleada, com domínio preciso sobre os processos básicos de jogo e capaz de reduzir o adversário a um par de remates que permitem ao guarda-redes um momento de brilho perdido algures numa noite de pouco trabalho. Tudo isto foi verdade hoje. O caminho até esta jornada é que não foi, de maneira nenhuma, aquele que se esperava.

O grande problema da presente versão do FC Porto, mais que os erros defensivos e a aparente falta de dois ou três elementos de qualidade superior, prende-se com o facto de a equipa não conseguir realizar mais vezes exibições como esta. Naturalmente que é mais fácil quando aos nove minutos de jogo já se vence por 2-0, mas a equipa não adormeceu à sombra dessa vantagem, e buscou sempre ampliá-la, o que acabaria por conseguir.

Varela deu o mote para o resto do jogo logo no segundo minuto, com um soberbo remate em arco, que não deu hipóteses de defesa ao guardião dos insulares. Decorria o minuto nove quando uma jogada envolvente dos dragões culminou no 2-0, por intermédio de Herrera, num remate cruzado a partir do flanco esquerdo. A equipa ainda procurou de todas as maneiras oferecer um golo a André Silva, que se estreava como titular na I Liga, mas o jovem ponta-de-lança, apesar de todas as indicações positivas que deixou, não teve engenho suficiente para fazer o gosto ao pé.

A equipa, no seu todo, funcionou muito bem, pelo que não surpreendeu que o marcador se avolumasse no segundo tempo. Danilo Pereira, na sequência de um canto, cabeceou certeiro na zona fatal (67’), e Aboubakar, que entretanto rendera André Silva, também voltou aos golos, num mini-chapéu após bom trabalho na área (85’). O camaronês estava adiantado, mas as imagens não esclarecem se a bola chegou a si tocada por um defensor contrário.

A prova de que o FC Porto foi dono e senhor do jogo reside no guarda-redes alvinegro Rui Silva, que mesmo tendo concedido quatro golos – todos sem culpas – foi o homem do jogo, à custa da dezena de boas defesas que efectuou.

No final, os adeptos portistas puderam esquecer por uns dias a vergonha e a tristeza das partidas anteriores. É este tipo de atitude e de exibição que se pede para o Jamor. Restam quatro jornadas para afinar o que houver a afinar com vista à decisão da Taça de Portugal, onde as dificuldades serão exponencialmente maiores.

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por Miran Pavlin às 23:35



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