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CORTE LIMPO

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Sábado, 05.10.13

Sporting 4 - Vit. Setúbal 0 - Piloto automático

 

Esta semana, a lesão de Jefferson preocupou e preocupa. Afinal o brasileiro tem sido um dos jogadores em destaque neste início de época (basta ler as crónicas anteriores), e nenhum dos possíveis candidatos a substitui-lo me tranquilizava. Apercebi-me depois que o campeonato afinal vai parar 3 semanas... e pelo menos um jogo já passou sem que se desse muito pela sua falta. 

O Sporting teve hoje um típico jogo de campeonato, contra uma equipa que joga em primeiro lugar para o 0-0 e depois logo se vê. E as dificuldades foram as esperadas. Durante a primeira parte houve mais transpiração do que inspiração, o meio campo do Sporting não funcionou no que diz ao respeito ao transporte da bola e aconteceu sistematicamente algo que eu abomino: o chutão para a frente. Ao melhor estilo de Anderson Polga (um catedrático do chutão para a frente), os centrais do Sporting mataram várias jogadas de ataque com o dito chutão, dada a ausência de linhas de passe. É óbvio que houve mérito do Vitória (muito pressionante, muito agressivo na disputa de bola, mas curiosamente, sem ser violento), mas felizmente o jogo descomplicou-se num lance inesperado: um jogador do Vitória atrasa defeituosamente uma bola ao guarda-redes, a bola encontra Montero pelo caminho, e o colombiano atirou a contar. Como o mais difícil estava feito, o resto do resultado surgiu naturalmente durante a segunda parte, num período em que o Vitória deu mais espaço para jogar e não conseguiu pressionar com tanta intensidade. No lugar de Jefferson, Piris cumpriu sem grandes sobressaltos, entrando para a estatística do jogo com uma assistência no segundo golo de Montero. 

 

Destaco as exibições de Montero (impressionante registo de golos, sobretudo por ter sido obtido em muito poucas oportunidades de golo... a taxa de aproveitamento é altíssima), Carrillo (no melhor e no pior, felizmente hoje mais melhor do que pior), Cédric (a atravessar um bom momento, com muita confiança) e William Carvalho (importante a fazer... faltas!)

 

A defesa comprometeu em alguns momentos mas felizmente sem consequências de maior. Nota para o regresso de Gérson Magrão (discreto) e a estreia de Carlos Mané (com pouco tempo para se mostrar). Apesar das dificuldades sentidas para ultrapassar esta equipa do Vitória, exibicionalmente a equipa apresentou-se uns furos acima aquando do jogo contra o Rio Ave, o que me leva a concluir que esta equipa do Sporting não pode jogar abaixo desta bitola. Mérito para o treinador, que tem trabalhado para corrigir os problemas que a equipa apresentou no passado. Segue-se uma longa paragem com jogos da Selecção e Taça de Portugal, antes de uma visita ao Porto. É certo que o Sporting se encontra ainda uns furos abaixo do nível do FCP, mas eu, tal como todos os sportinguistas, estou curioso para ver como a equipa vai responder no ambiente adverso do Dragão. 

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por Kirovski às 22:22

Terça-feira, 03.09.13

Final do período de transferências

Contrariamente às minhas expectativas, o Sporting aproveitou o final do período de transferências para concluir dois negócios de "ocasião": o português Vítor (Ex- Paços de Ferreira) e o paraguaio Piris (ex-Roma, emprestado por uma equipa paraguaia). Desde logo apareceram comentários a criticar estas duas aquisições: aparentemente, não são coerentes com a aposta na formação que tem sido a "bandeira" desta direcção e desta época desportiva. 

Pessoalmente, acho que não há problema em deixar o pessoal da B a evoluir na B até ao final da época, porque eles precisam de jogos e ritmo. Não será no banco da A que irão atingir o patamar que precisam. Tenho pena que o discurso para a equipa B não seja a conquista do título da segunda liga. Era uma taça “curiosa” para se ter no museu, e elevava o patamar de exigência e a pressão, preparando-os para o nível de exigência da primeira equipa.
Em relação aos novos reforços, confio que tenha vindo quem era preciso. Estou sobretudo curioso por ver o Vitor em acção, um jogador de luta, que será útil naqueles jogos de inverno, contra equipas fechadas, onde não dá para jogar bonito. Uma espécie de jogador “à Boavista” … espero que tenha pelo menos o sucesso do Rui Bento!
O Piris manda o Welder definitivamente para a B, e. a não ser que o Cédric mostre uma consistência que ainda não mostrou, o lugar será dele.
Parece-me que Welder e Cissé foram contratações de baixo risco para garantir o preenchimento de posições caso os negócios principais falhassem.  Creio ter sido uma boa estratégia, tendo em conta a borrada do Godinho & Cª no ano passado (fiados em negócios que depois não aconteceram, acabaram o ano só com um ponta de lança,entre outras asneiras…). Se o brasileiro pode ser facilmente recambiado para o Brasil no final da época, o africano continuará a ser um jogador com potencial, mesmo que esta época não lhe corra de feição.  

 

Sem querer enfiar a foice em seara alheia, para entender a contratação de Siqueira, basta recordar a forma como Artur Moraes gritou com Bruno Cortez no derby. 

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por Kirovski às 19:36



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