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CORTE LIMPO

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Quinta-feira, 07.11.19

Liga Europa, fase de grupos - Rangers FC 2-0 FC Porto - Alguma coisa na água

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Poucos locais trazem memórias tão más ao FC Porto como a cidade de Glasgow. Quatro visitas, quatro derrotas. Deve haver alguma coisa na água. Desta vez o desaire teve um custo acrescido, já que empurrou os dragões para o último lugar do grupo. E não é fácil puxar a brasa à sardinha do FC Porto. O Rangers não foi propriamente uma equipa avassaladora, mas mesmo assim os azuis-e-brancos não conseguiram ser melhores. Ou, pelo menos, iguais. Faltaram ideias e, por conseguinte, outros lances de perigo para juntar a um cabeceamento de Pepe que Kamara limpou em cima da linha de golo (8'). É também verdade que o Rangers não encontrou tantos espaços como no jogo do Dragão, mas voltou a ser uma equipa organizada e, mais importante, com espírito competitivo, a contrastar com um FC Porto expectante quando em posse. Os dragões ficavam assim à mercê de um pouco de tudo. O pior - para o FC Porto, claro - aconteceria na forma de dois golos em cinco minutos (69' e 73'), ambos em lances rápidos junto à área; primeiro marcou Morelos, com uma boa execução em espaço reduzido, seguindo-se Davis com um tiro que desviou em Marcano e traiu Marchesín. O último esforço portista seria infrutífero. Talvez o sistema de três centrais com laterais projectados utilizado por Sérgio Conceição não tenha rendido o esperado. Talvez o retomar de um esquema mais convencional com a saída de Pepe, por lesão, para entrar Luis Díaz tenha, ao invés, baralhado ainda mais a equipa. De outra forma, só se o técnico estiver a utilizar a Liga Europa como tubo de ensaio para soluções alternativas, num sinal de que esta prova não está na lista de desejos do FC Porto. Ou talvez tudo se justifique com a proverbial gestão. Certo é que o FC Porto regressa a casa de calculadora na mão, com duas jornadas por disputar.

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por Miran Pavlin às 23:59

Quinta-feira, 24.10.19

Liga Europa, fase de grupos - FC Porto 1-1 Rangers FC - Deixar a desejar

FCPRAN.jpg

FC Porto e Rangers repetiram o resultado e a marcha do marcador do último encontro entre ambos, na Liga dos Campeões de 2005/06. Se nesse jogo de há 14 anos o empate do FC Porto foi inglório, desta vez os dragões podem dar-se por felizes por terem somado um ponto, já que a exibição deixou bastante a desejar. Numa primeira parte em que beneficiou de um domínio consentido pelo bloco baixo dos escoceses, o FC Porto porfiou, mas não deixou grandes momentos de perigo, excepção feita a um cabeceamento de Zé Luís ao poste, a cruzamento de Alex Telles (33'). O golo de Luis Díaz (36') surgiu praticamente do nada, com o colombiano a procurar o espaço necessário junto à quina da área para desferir um remate em arco, ao ângulo. Golaço. Apostado no contra-ataque, foi dessa forma que o Rangers chegou à igualdade (44'). Bem aberto na esquerda, o croata Barisic teve via verde para avançar e solicitar o também colombiano Morelos, que entrou ao segundo poste no aproveitamento do desequilíbrio da defesa portista. No reatamento o Rangers reapareceu mais inclinado para a frente, e era agora o FC Porto quem tinha as linhas mais recuadas. Os azuis-e-brancos acabariam por sacudir a pressão, mas durante boa parte do segundo tempo a sensação era a de que se alguém marcasse, seriam os visitantes. Na melhor oportunidade (53'), Morelos viu o golo reacender-se à sua frente, mas Marchesín negou o cabeceamento à queima-roupa com uma defesa monstruosa. O FC Porto teria dois lances flagrantes. Primeiro num canto de Alex Telles desviado por Danilo Pereira para o segundo poste, onde três homens - Pepe, Uribe e Soares - não conseguiram sequer acertar na bola (80'); pouco depois (86') seria McGregor a brilhar, ao defender uma finalização de Soares, e também a recarga de Uribe. Ambas de forma espectacular. No fundo, o FC Porto de hoje não foi muito diferente daquele que defrontou o Young Boys na primeira jornada. A diferença crucial, claro está, é que nesse dia foi o suficiente para vencer. Hoje não. Com a fase de grupos a meio, e tendo dois dos três jogos restantes fora de casa, será que o somatório das seis partidas vai chegar para passar o ano ainda em prova?

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por Miran Pavlin às 23:50



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