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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
O Vitória de Setúbal é talvez o maior caso de estudo do futebol português. Época atrás de época, quando tudo parece indicar que é desta que a despromoção vai acontecer, eis que o emblema sadino escapa, quer graças a uma recuperação de última hora, quer porque algum outro clube envolvido na mesma luta se desmorona. Em 2018/19, porém, é tudo menos fácil explicar as razões que levaram o Vitória a mais uma permanência. Nem houve qualquer equipa em queda livre na ponta final, nem houve notória recuperação do próprio Setúbal após uma longa série de 15 partidas sem saborear o triunfo (jornadas 12 a 26). Além disso, o Bonfim foi o estádio que menos golos viu (31) e os jogos do Vitória foram os que menos golos tiveram (67). Só 28 desses golos foram dos sadinos; a oitava vez nas últimas 15 temporadas em que não atingem a barreira dos 30 golos. Foi, pois, mais uma época da endémica aflição que o Vitória de Setúbal tem vivido. Um dado estatístico, no entanto, não deixa de saltar à vista: a equipa nunca desceu à zona de despromoção em todo o campeonato.
TREINADOR
Lito Vidigal saiu após a primeira jornada da segunda volta.
Sandro Mendes, antigo jogador do clube, tomou conta da equipa de forma interina, mas ficaria até final da temporada.
FIGURA
Cádiz (à esquerda) foi o melhor marcador da equipa no campeonato, com nove golos.
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